Donald Trump vai abandonar a liderança da sua empresa, segundo ele, para evitar o risco de um conflito de interesses durante o mandato como presidente.
Donald Trump vai abandonar a liderança da sua empresa, segundo ele, para evitar o risco de um conflito de interesses durante o mandato como presidente.
O milionário anunciou uma conferência de imprensa para o dia 15 de dezembro, durante a qual deverá passar a liderança da Trump Organization a um dos filhos.
Uma manobra para calar as vozes críticas, quando o presidente que prometeu combater as “elites” nomeou duas figuras de Wall Street para a futura administração.
O investidor Wilbur Ross vai ficar a cargo da pasta do Comércio. O cargo-chave do Tesouro vai ser assumido pelo antigo banqueiro da Goldman Sachs, Steven Mnuchin.
“A nossa prioridade número um vai ser a economia, regressar a um crescimento de entre 3 e 4%, penso que é sustentável e vamos concentrar-nos nos trabalhadores, que são a nossa prioridade”.
Uma nomeação em nome de uma desregulação do mercado que faz franzir sobrolhos após a crise financeira de 2008.
Trump mantém ainda o suspense sobre a escolha para a pasta da diplomacia. Um cargo à medida do ex-rival das primárias Mitt Romney, que defendeu Trump como “o futuro da América” após um mediático jantar com o milionário na terça-feira em Manhattan.