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Líbia: Milícias apoiadas pelos EUA tomam Sirte aos jihadistas do Daesh

Líbia: Milícias apoiadas pelos EUA tomam Sirte aos jihadistas do Daesh
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De Antonio Oliveira E Silva com AFP
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Forças apoiadas pelos EUA tomam a cidade líbia de Sirte aos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico, agora mais fragilizado no país norte-africano.

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Com AFP

Milícias pró-governamentais e homens do Governo líbio de União Nacional (GNA, pela sigla em língua inglesa correspondente a Government of National Accord) anunciaram a conquista da cidade de Sirte, importante feudo dos jihadistas fiéis ao autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh, pela sigla em língua árabe.

Sirte fica situada no coração do Golfo de Sidra, costa líbia, entre as cidades de Tripoli e Benghazi.

Depois de assumirem o controlo total da cidade, as forças pró-governamentais dizem ter expulsado todos os jihadistas ainda presentes na zona.

As mesma fontes dizem ainda terem conseguido salvar muitas mulheres e crianças que “os jihadistas utilizavam como escudos humanos.”

A tomada de Sirte aos jihadistas fiéis ao Daesh por parte das forças próximas ao GNA ocorre cerca de sete meses depois do primeiro ataque, lançado em maio.

Foi em junho de 2015 que militantes islamitas fiéis ao autoproclamado Estado Islâmico aproveitaram o caos em que se encontrava a Líbia para tomar posições no vasto país norte-africano, que passa ainda por uma fase de transformação, depois da queda de Muamar Kadhafi, há cinco anos.

SRSG Martin Kobler full statement to the UN #SecurityCouncil on #Libya: https://t.co/8l2oB79Jnp

— UNSMIL (@UNSMILibya) 6 décembre 2016

Nações Unidas recordam situação ainda complexa
O emissário das Nações Unidas para a Líbia, Martin Kobler, disse que é importante pensar na criação de uma guarda presidencial para proteger o Governo de União Nacional. Kobler disse que seria importante que o GNA fosse protegido por algo mais do que forças e milícias.

Apesar de felicitar a tomada de Sirte, o emissário da ONU para a Líbia recordou que a situação no país continua “complexa” e que “os progressos não são irreversíveis.”

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