Sobrevivente do ataque em Istambul: "Ele disparou contra quem se protegia no chão"

A larga maioria das mais de 600 pessoas presentes na festa de Fim e Ano da discoteca Reina, em Istambul, sobreviveu ilesa ao ataque reivindicado pelo grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico (“Daesh”/ ISIL).
Alguns escaparam atirando-se às águas do Bósforo, nas margens do qual se situa este famoso clube noturno turco, frequentado por diversas personalidades internacionais, incluindo futebolistas, e vinculado ao lema multicultural “Um Passaporte para a União Europeia.”
Alguns dos sobreviventes deixaram a discoteca entre os mais de 60 feridos registados, atingidos pelo suposto “jihadista”, que escapou após o rápido ataque à discoteca.
Entre os feridos, encontrámos François Al-Asmar, um cristão libanês ferido, que nos recorda o que viveu na discoteca Reina, de Istambul, entre as 01:15 e as 01:23, de domingo, um de janeiro de 2017, uma madrugada que esperava ser de festa e acabou num trágico e bem real pesadelo, com um ferimento de bala num ombro.
François Al-Asmar, sobrevivente libanês do ataque em Istambul.
“I acted dead so he didn't continue shooting me.”
— TRT World (@trtworld) 2 de janeiro de 2017
Francois al Asmar survived the Istanbul nightclub attack early New Year's morning. pic.twitter.com/H5EvTjgnSx