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Venezuela: Oposição elege novo líder do parlamento após remodelação governamental

Venezuela: Oposição elege novo líder do parlamento após remodelação governamental
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A oposição venezuelana renova a ofensiva para destituir o presidente Nicolás Maduro, com a eleição de um novo presidente do parlamento e o lançamento de uma nova iniciativa contra o chefe de…

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A oposição venezuelana renova a ofensiva para destituir o presidente Nicolás Maduro, com a eleição de um novo presidente do parlamento e o lançamento de uma nova iniciativa contra o chefe de estado.

O advogado Julio Borges, de 47 anos, fundador do principal partido da oposição – Primero Justicia – assumiu o cargo após o fracasso do processo para convocar um referendo à destituição de Maduro.

Durante o seu discurso frente ao parlamento, dominado pela oposição, Borges anunciou a abertura de um novo processo contra Maduro por incumprimento dos seus deveres presidenciais.

“Nos próximos dias vamos aprovar uma declaração por maioria no parlamento a favor da destituição do cargo do presidente Nicolas Maduro”, afirmou o novo presidente do hemiciclo.

Um discurso boicotado nos ecrãs da televisão de Estado, um dia após uma remodelação de vários postos chave no governo com figuras da linha dura do chavismo, como Tarek El Aissimi, o novo vice-presidente.

Após a nomeação, Aissimi acusou os deputados de tentarem “impor um discurso de ódio e de desrespeito da Constituição”.

Entre as pastas com novos ministros encontram-se as da Economia, Petróleo, Educação e mesmo Cultura.

A remodelação governamental ocorre num momento em que quase 80% da população se afirma descontente com o executivo, face à pior crise económica de sempre no país.

A popularidade da oposição encontra-se em recuo (de 45 a 38% segundo uma sondagem Datanalisis)após o fracasso da iniciativa para convocar um referendo à saída de cena de Maduro.

O reforço das fileiras dos dois campos ocorre antes de uma nova reunião entre governo e oposição, agendada para dia 13, no quadro do processo de diálogo mediado pelo Vaticano.

A oposição afirmou já que não vai comparecer no encontro, depois do processo, iniciado no final do ano passado, ter dividido o campo anti-Maduro.

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