Trump admite ataques informáticos russos

Trump admite ataques informáticos russos
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No entanto, o presidente eleito norte-americano descarta as culpas e ataca Obama por ter calado a situação durante vários anos.

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Donald Trump aceita as conclusões dos serviços secretos americanos dizendo que a Rússia promoveu ataques informáticos para influenciar o resultado das eleições que venceu.

Having a good relationship with Russia is a good thing, not a bad thing. Only “stupid” people, or fools, would think that it is bad! We…..

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 7, 2017

Before I, or anyone, saw the classified and/or highly confidential hacking intelligence report, it was leaked out to NBCNews</a>. So serious!</p>&mdash; Donald J. Trump (realDonaldTrump) January 8, 2017

A admissão de Trump foi feita pela voz do chefe de gabinete, Reince Priebus, que acusa Barack Obama de saber das interferências da Rússia e da China ao longo de vários anos e não ter feito nada.

Vozes dentro do Partido Republicano, como os senadores Lindsay Graham e John McCain, não desarmam contra Trump: “Quando lhe perguntaram sobre isso, ele respondeu que temos de ir em frente com as nossas vidas. Pois eu digo – As nossas vidas estão construídas à volta do conceito de que somos cidadãos livres, que votamos e temos eleições livres de interferências estrangeiras. Não podemos ir em frente com as nossas vidas, enquanto democracia que somos, quando uma entidade estrangeira está a tentar comprometer o processo eleitoral”, disse Graham, numa entrevista à NBC.

Para Barack Obama, a razão de investigar as ações do presidente russo Vladimir Putin não tem só a ver com as eleições americanas: “Parte das razões que me fizeram pedir este relatório têm a ver não só com o que aconteceu nos últimos anos, mas com a necessidade de mostrar que Putin faz isto há muito tempo na Europa, inicialmente em países-satélite onde há muitos falantes de russo, mas recentemente também em países da Europa Ocidental”, disse o presidente norte-americano, em referência ao apoio de Putin a governos como o de Viktor Ianukovich na Ucrânia, entretanto destituído, ou as alegadas ligações à Frente Nacional de Marine Le Pen, em França.

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