Mais de 400 mil hectares afetados, mais de um milhar de casas ardidas, 11 mortos, cerca de 3000 deslocados e pelo menos 43 pessoas detidas sob suspeita de fogo posto.
A mobilização internacional de países como Portugal, Brasil, Espanha ou França está a ajudar o Chile a controlar os incêndios que têm vindo a arrasar o país na última semana. Dos 120 focos de incêndio registados, no domingo restavam apenas 58 a ser combatidos.
Incêndios no Chile, os piores de sempre. Ontem partiram de Portugal, Espanha e França equipas bombeiros respondendo ao pedido ajuda do Chile pic.twitter.com/ejAqEoR3l6
— Meteorologia (@meteorologia) 28 de janeiro de 2017
Ainda assim surgiram dois novos focos na zona de Portazuelos, 400 quilómetros a sul de Santiago, na região de Bío-Bío.
287 brigadistas de Argentina, España, Francia, Portugal y México se suman hoy al combate de incendios. Gracias por unirse a #TodosXChile.
— Michelle Bachelet (@mbachelet) 28 de janeiro de 2017
A presidente chilena agradeceu a ajuda internacional e denunciou a mão criminosa na origem de alguns dos incêndios a lavrar no centro do país.
Michelle Bachelet revelou mesmo a detenção de pelo menos 43 pessoas por suspeitas de ligação a pelo menos 38 focos de incêndio quer afetam sete regiões do centro e do sul do Chile. As penas por fogo posto podem ir até 20 anos de prisão.
Alguns dos fogos terão, no entanto, origem em atos de negligência, mas Bachelete sublinha a investigação em curso e promete apurar todas as responsabilidades.
O forte vento, as altas temperaturas e uma seca de oito anos que afeta algumas das zonas atingidas fazem igualmente parte das causas de alguns destes incêndios.
Nuevas aeronaves para el combate de #IF. Hoy llegaron a Chile dos C-130 de la Fuerza Aérea de Brasil. Mañana rumbo a Concepción. pic.twitter.com/c6fbv2pM2v
— CONAF (@conaf_minagri) 29 de janeiro de 2017
A Presidente do Chile revelou haver um contingente de 9000 pessoas, repartidas entre bombeiros e militares, a combater as chamas, com o apoio áereo de helicópteros e aviões.
Há mais de 400 mil hectares afetados por esta onde de incêndios no Chile, mais de um milhar de casas ardidas, 11 mortos e cerca de 3000 deslocados.
Situación Nacional #IF (120 siniestros) 55 controlados, 58 en combate y 11 extinguidos https://t.co/aKODTETdPi#AltoALosIncendiosForestales
— CONAF (@conaf_minagri) 29 de janeiro de 2017
Portugal enviou 52 operacionais da ANPC para o Chile
O Governo português mobilizou um contingente de 52 operacionais da Força Especial de Bombeiros da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para viajarem para o Chile e ajudar, com meios terrestres, o combate aos cerca de 120 incêndios registados naquele país sul-americano.
O contingente português viajou sexta-feira, tal como os grupos de apoio oriundos de Espanha e França. Na fotografia que abre este artigo vê-se um dos elementos da equipa de bombeiros portuguesa a combater as chamas na região chilena de San Javier.
Força Especial de Bombeiros já está no terreno a apoiar autoridades chilenas no combate aos incêndios pic.twitter.com/b9BZbtGvId
— Adm.Interna PT (@ainterna_pt) 29 de janeiro de 2017
Portugal vai apoiar o Chile no combate aos incêndios florestais.
Força Nacional da ANPC, de 52 elementos, parte hoje para o Chile. pic.twitter.com/pHo9lfjWo1— Adm.Interna PT (@ainterna_pt) 27 de janeiro de 2017
Atualização: Portugal apoia o Chile no combate aos incêndios florestais https://t.co/uqnEV93UHH
— BOMBEIROS (@bombeirospt) 27 de janeiro de 2017