ONU diz que Israel abriu caminho à anexação da Cisjordânia ocupada

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De  Nara Madeira
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A legalização de colonatos em terras privadas palestinianas, pelo parlamento israelita, está a dar origem às mais diversas reações.

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A legalização de colonatos em terras privadas palestinianas, pelo parlamento israelita, está a dar origem às mais diversas reações. A ONU diz que Israel ultrapassou uma “importante linha vermelha” que pode abrir caminho a uma anexação da Cisjordânia ocupada.

No terreno há, naturalmente, quem compreenda a decisão de Israel, ainda que talvez não a forma como tudo se passou:

“Na verdade, ambos os lados beneficiam: o que possui a terra, mas não pode utilizá-la, recebe uma quantia razoável de dinheiro e pode construir noutro lugar, e quem vive lá que não terá de pôr fim ao que levou uma vida a construir. Isto acontece noutros lugares do mundo e faz sentido. Agora, a forma como a decisão foi tomada é que pode parece uma coisa boa ou má”, explica Tomer Rehovi, habitante de Givat Zeev, um dos mais recentes colonatos israelitas.

Em Hebron, cidade da Cisjordânia, ocupada, desde 1967 por Israel, têm-se outro ponto de vista:

“Ter legalizado os colonatos significa que haverá guetos e áreas de separação onde os palestinianos vão viver. Por outras palavras, que vão sufocar os palestinianos, com a criação de cantões para residentes palestinianos que já vivem em áreas que são, de acordo com todas as normas internacionais, terras palestinianas, do futuro Estado da Palestina”, adianta Imad al Mukhtafed, residente desta cidade.

Há já vários donos de terras, palestinianos, que se recusam a vender os seus terrenos. Não querem dinheiro querem que lhes devolvam as terras que lhes pertencem.

Os palestinianos exigem que Israel abandone os territórios ocupados na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza.

Com LUSA

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