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Malásia envia ajuda humanitária para a minoria muçulmana "Rohingya" da Birmânia

Malásia envia ajuda humanitária para a minoria muçulmana "Rohingya" da Birmânia
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De Nelson Pereira
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Quinhentas toneladas de alimentos e medicamentos destinados à minoria muçulmana “Rohingya” foram esta quinta-feira descarregados no porto da cidade birmanesa de…

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Quinhentas toneladas de alimentos e medicamentos destinados à minoria muçulmana “Rohingya” foram esta quinta-feira descarregados no porto da cidade birmanesa de Yangon.

A ajuda humanitária, proveniente da Malásia, deveria ter sido transportada até Sittwe, a capital da província de Rakhine, onde a comunidade “Rohingya” tem sofrido perseguições.

As autoridades da Birmânia não deram autorização para que a ajuda humanitária, proveniente da Malásia, pudesse ser descarregada em Sittwe, a capital da província de Rakhine.

Um representante da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros da Malásia, Reezal Merican Naina Merican, lembrou que o governo do seu país tem manifestado grande preocupação pela violência que atingiu os “Rohingya”, acrescentando que a distribuição desta ajuda humanitária estará a cargo das autoridades birmanesas.

Um gesto de boa vontade, já que o ministro dos Assuntos Sociais da Birmânia, Win Myat Aye, insistiu que os alimentos e medicamentos sejam distribuídos entre a população budista e a comunidade “Rohingya” de Rakhine.

No porto de Yangon manifestaram-se representantes da população maioritária budista, que não reconhece aos “Rohingya” direitos na Birmânia, considerando-os estrangeiros do Bangladesh.

Segundo responsáveis da ONU mais de mil muçulmanos Rohingya foram mortos pelos agentes das forças de segurança da Birmânia em operações que tiveram lugar desde outubro na província de Rakhine.

Esta campanha militar obrigou cerca de 70 mil pessoas a fugir para o Bangladesh e 22 mil outras para o interior da Birmânia, segundo o Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

Um relatório publicado na semana passada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denuncia violações, assassinatos, espancamentos e outras atrocidades, cometidas pelas forças de segurança da Birmânia, contra adultos e crianças, numa área isolada ao norte de Maungdaw, na província de Rakhine.

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