Gregos rejeitam mais austeridade após retoma de negociações com credores

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Milhares de gregos regressaram às ruas da capital para protestar contra as políticas de austeridade, um dia depois do governo de Atenas ter aceite retomar as negociações sobre o plano de resgate ao…

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Milhares de gregos regressaram às ruas da capital para protestar contra as políticas de austeridade, um dia depois do governo de Atenas ter aceite retomar as negociações sobre o plano de resgate ao país.

O protesto, convocado pelos sindicatos próximos do Partido Comunista, ocorre num momento em que três vagas de empréstimos internacionais não evitaram um desemprego a 23%, quando a pobreza atinge atualmente quase um quarto da população.

“Todas as medidas acordadas com os credores vão continuar a destruir o dia a dia dos trabalhadores”, afirma um manifestante.

“Este protesto é a prova de que as pessoas precisam de organizar-se e retaliar pois é a classe trabalhadora que enfrenta hoje os problemas mais graves”, afirma outra manifestante.

Atenas aceitou concluir a avaliação do terceiro plano de resgate no início de março, para poder receber mais 86 mil milhões de euros, em troca de novas reformas e cortes orçamentais.

Uma decisão urgente e tardia para o economista Panayotis Petrakis:

“O atraso nesta avaliação tem consequências negativas para toda a economia grega. Temos que conseguir terminar o mais cedo possível as negociações com os credores para poder voltar a dar esperança às pessoas, assim como para atrair o investimento estrangeiro”.

O governo grego apelou esta terça-feira a Berlim que faça prova de “realismo”, após as concessões de Atenas. Para o porta-voz do governo, Dimitris Tzanakopoulos, o sucesso das novas medidas, que, “não vão implicar mais um euro de austeridade”, vai depender também da vontade do governo alemão de aceitar a reestruturação de parte da dívida do país.

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