O ministro grego das Finanças reabre as portas aos credores internacionais.
O ministro grego das Finanças reabre as portas aos credores internacionais. Estes regressam a Atenas até ao final do mês, depois de Euclid Tsakalotos ter cedido, em parte, aos parceiros europeus.
Na reunião do Eurogrupo, esta segunda-feira, Atenas aceitou preparar reformas, que serão aplicadas em 2019 após a conclusão do terceiro plano de resgate, e sem que isso implique mais austeridade.
#Greece official say institutions will return to Athens next week, govt will not take even a euro more of austerity (via
capitalgr</a>)</p>— Efthimia Efthimiou (
EfiEfthimiou) 20 de fevereiro de 2017
“Haverá uma mudança na política. Iremos afastar-nos da austeridade e dar ênfase às reformas profundas, que têm sido um dos elementos chaves do FMI”, adianta o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.
Para participar no terceiro resgate, o Fundo Monetário Internacional (FMI) exige reformas adicionais no valor de 3,6 mil milhões de euros, ou seja, 2% do PIB. Sem elas, estima, não é possível atingir as metas orçamentais fixadas pelos europeus.
O comissário Europeu para os Assuntos Económicos e Fiscais, Pierre Moscovici, avisa: “Ainda temos de superar diferenças em termos de previsões fiscais e definir todos os pormenores do pacote de medidas para concluir a segunda avaliação”.
Em discussão estão as reformas das pensões e do sistema fiscal. Atenas tem de obter a segunda fatia de ajuda até julho, quando terá de reembolsar mais de 7 mil milhões de euros de dívida.