EUA: Senado rejeita imunidade a Michael Flynn

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De  Nelson Pereira
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Segundo alto funcionário do Congresso citado pela americana NBC News, a imunidade "não está na mesa" neste momento

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A comissão de Serviços de Informação do Senado americano rejeitou esta sexta-feira o pedido do general reformado Michael Flynn, ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, para uma concessão de imunidade em troca de seu testemunho sobre as ligações do presidente dos Estados Unidos à Rússia.

A notícia foi veiculada pela rede de televisão americana NBC News, que cita duas fontes do Congresso. Um alto funcionário do Congresso, com conhecimento direto do processo, terá revelado que o advogado de Flynn, Robert Kelner, foi informado que a imunidade “não estava na mesa” neste momento. Uma segunda fonte disse que a comissão informou Kelner que “neste momento” não está “receptiva” ao pedido de Flynn.

Num comunicado divulgado no Twitter, na quinta-feira, o advogado de Flynn, defende que, face à perseguição mediática de que é alvo, seria insensato se o seu cliente aceitasse submeter-se a interrrogatório sem se proteger de um processo injusto.

Donald Trump comentou, na sua conta no Twitter: “Mike Flynn deveria pedir imunidade, isto é uma caça às bruxas dos média e do partido democrata.”

Em setembro do ano passado Flynn tinha uma opinião contrária sobre a imunidade. Quando se soube que o governo tinha concedido imunidade a Hillary Clinton em troca de respostas ao FBI sobre o seu servidor privado de e-mails, afirmou que “se alguém pede imunidade, é porque provavelmente cometeu um crime”.

Flynn será muito provavelmente convocado a testemunhar, mas pelo menos no Senado não terá o benefício da imunidade

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