Polícia francesa à procura de um segundo suspeito do ataque nos Campos Elísios

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As autoridades francesas estão à procura de um segundo suspeito do ataque que vitimou ontem um polícia, ferindo outros dois, na Avenida dos Campos Elísios em Paris Três familiares do atacante, abatido

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As autoridades francesas estão à procura de um segundo suspeito do ataque que vitimou ontem um polícia, ferindo outros dois, na Avenida dos Campos Elísios em Paris

Três familiares do atacante, abatido ontem, foram colocados em prisão preventiva esta manhã.

Um suspeito belga, evocado na reivindicação do grupo Estado Islâmico, apresentou-se esta manhã na esquadra de Antuérpia para negar qualquer ligação ao sucedido.

O atacante foi identificado como um francês de 39 anos, detido em fevereiro por ameaças terroristas contra a polícia, antes de ser libertado por falta de provas.

O primeiro-ministro e o presidente franceses reuniram esta manhã o conselho nacional de segurança, para analisar as implicações do ataque sobre a campanha para as presidenciais.

50 mil polícias mobilizados para o voto de domingo

▶️ Déclaration de @BCazeneuve à l'issue du conseil de défense et de sécurité https://t.co/71R4kEPVPe#ChampsElysees

— Ministère Intérieur (@Place_Beauvau) April 21, 2017

“Ao longo dos próximos dias, mais de 50 mil polícias vão ser mobilizados para garantir o bom desenrolar do escrutínio. Nada deverá perturbar este momento democrático fundamental para o nosso país”, afirmou Bernard Cazeneuve.

A polícia levou a cabo, esta noite, uma rusga na residência do atacante, em Chelles, a 25Km a leste de Paris.

O homem seria o proprietário do veículo utilizado no ataque.

Um vizinho afirma:

“Era um homem solitário, muito solitário, talvez tivesse esquizofrenia, não sei. Era uma pessoa solitária mesmo que não tivesse problemas com ninguém. Este acto significa talvez que perdeu totalmente a cabeça”.

O suspeito tinha sido já condenado, em 2005, a 15 anos de prisão, por tentativa de homicídio contra um polícia.

O ataque de ontem abala a reta final da campanha para as presidenciais, a dois dias da primeira volta do escrutínio.

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