Mais de 50 mil polícias e 7 mil soldados num reforço securitário este domingo para as eleições presidenciais francesas
Os preparativos para a primeira ronda das eleições presidenciais francesas fazem-se ainda sob o choque do ataque de quinta feira passada nos Campos Elísios, que resultou na morte de um polícia e em dois outros agentes feridos, para além da morte do atacante, e que tornaram mais presentes outros dois ataques a soldados franceses recentemente: um no Museu do Louvre em Fevereiro e outro no Aeroporto de Orly em Março.
Os franceses escolherão este domingo, entre 11 candidatos, dois que se enfrentarão a 7 de Maio e de onde um sairá como o próximo Presidente da República.
Com dois candidatos anti-globalização entre os cinco principais, cuja política pode romper com a União Europeia, o voto assume uma importância maior no que diz respeito ao posicionamento político internacional e, consequentemente, quanto aos mercados de investimento.
A incerteza é a palavra chave destas eleições, onde tudo está em aberto.
Em Paris, haverá locais de voto com detectores à entrada e verificações de segurança a sacos e malas.
O governo francês mobilizou mais de 50 mil agentes de polícia para vigiar e proteger cerca de 70 mil locais de voto, com um reforço adicional de 7 mil soldados que estarão em patrulha.
A França vota para as presidenciais entre muita incerteza e com mecanismos de segurança adicionais: mais de 50 mil polícias estarão nos locais de voto e 7 mil soldados vão patrulhar as ruas.