A Grécia regressou esta terça-feira aos mercados financeiros pela primeira vez em três anos com a venda de 3 mil milhões de euros de obrigações de dívida pública a cinco anos, com um juro de 4,625%.
Um primeiro “teste de confiança” saudado pelo primeiro-ministro grego, quando a procura representou mais do dobro da emissão de dívida de Atenas.
Após sete anos de crise económica marcados por três planos de resgate sucessivos, Alexis Tsipras felicitou-se com o que considerou ser, “um passo significativo para acabar com a aventura desagradável do memorando”.
Uma mensagem dirigida ao Comissário Europeu dos Assuntos Económicos que, em Atenas, lembrou o governo de que a prioridade passa agora não apenas por aprovar reformas, mas por aplicá-las.
‘Temos a consciência de que o povo grego fez muitos sacrifícios e agora é tempo de verem os benefícios destes sacrifícios com uma economia reformada e uma sociedade mais forte e um país que recuperou a sua credibilidade”, declarou Moscovici.
O Comissário Europeu voltou a garantir que vai pedir aos credores que aliviem a dívida do país, mas só após a conclusão do terceiro programa de resgate prevista para dentro de um ano.