A Coreia do Norte de novo no alvo da comunidade internacional

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China apela a uma acalmia da tensão, EUA afirmam que mantêm todas as opções em cima da mesa.

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A comunidade internacional voltou a condenar o último lançamento de um míssil norte-coreano com a ameaça de novas sanções e uma reunião de emergência na ONU esta terça-feira.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump voltou a afirmar que todas as opções continuam em cima da mesa, da ameaça de fogo e fúria sobre Pyongyang à tímida oferta de negociações de Rex Tillerson na semana passada.

Trump sublinhou que, “as ações ameaçadoras e destabilizadoras só aumentam o isolamento da Coreia do Norte”.

Já o Japão mostrou-se mais determinado que nunca depois do míssil ter sobrevoado pela primeira vez o território.

Para o primeiro-ministro Shinzo Abe: “É preciso exercer mais pressão sobre a Coreia do Norte para mudar as suas políticas. Isto tem que ser feito através de um trabalho conjunto entre o Japão, os Estados Unidos e a Coreia do Sul, com um braço estendido à China, à Rússia e à comunidade internacional”.

Moscovo voltou a deplorar o que considera ser antes de mais um braço-de-ferro entre Washington e Pyongyang, com o responsável da diplomacia russa, Serguei Lavrov, a deixar um aviso ao regime norte-coreano:

“Nós permanecemos fiéis à posição do Conselho de Segurança da ONU e instamos o nosso vizinho coreano a respeitá-la integralmente”.

A China voltou a mostrar-se mais comedida com o país aliado, apelando a uma retoma das discussões como única forma de poder acalmar a situação atual. Segundo a porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying: “A China apela todas as partes a não agravar a tensão regional, esperamos que todos possam manter a calma, a paz e a estabilidade na península coreana”.

Mais de duas semanas após aprovar novas sanções contra o país, a União Europeia condenou a ação, afirmando estar a preparar uma resposta coordenada com a ONU.

O embaixador da Coreia do Norte na ONU afirmou hoje que o seu país tem “direito à autodefesa” face ao que considerou serem, “as intenções hostis” dos Estados Unidos, evocando os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul, atualmente em curso.

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