Filho de presidente filipino suspeito de tráfico de metanfetaminas

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De  Antonio Oliveira E Silva
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Filho e genro do presidente Duterte chamados a depôr em Comissão do Senado que investiga carregamento de drogas com origem na China.

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Paolo Duterte, filho do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte e o seu cunhado, Manases Carpio, negam fazer parte de um grupo de traficantes de droga. Duterte filho e Carpio compareceram perante uma comissão de inquérito do Senado das Filipinas para esclarecer o que os media do arquipélago revelaram como “acusações exclusivas”.

Paolo Duterte, de 42 anos, é vice-presidente da Câmara Municipal de Davao, a maior cidade do sul das Filipinas. Manases Carpio é o marido de Sara Duterte, a atual presidente da Câmara da mesma cidade. Foi Duterte quem encorajou publicamente o filho a comparecer na Comissão do Sernado, aconselhando-o a evocar o direito ao silêncio.

O filho do campeão da luta anti-droga

Acusações que apanham a opinião pública do país de surpresa, quando o presidente leva a cabo uma polémica campanha para combater o consumo e o tráfico de drogas, que começou no ano passado. As operações levadas a cabo pelas autoridades terão causado a morte de milhartes de traficantes e de consumidores de droga, em muitos casos, em situações pouco claras.

Rodrigo Duterte assumiu o poder em 2016 e prometer acabar com o flagelo da droga nas Filipinas. As Organizações Não-Governamentais que militam pelos Direitos Humanos criticam o trabalho da polícia e as posições assumidas pelo chefe de Estado, que definem como “Pouco democráticas”.

Foi no passado mês de julho que o Senado filipino deu início a uma investigação relativa a um carregamento de metanfetaminas com origem na China, no valor de mais de 100 milhões de euros, durante a qual surgiram os nomes de Paolo Duterte e Manases Carpio.

Os “rumores” de uma testemunha

Segundo uma testemunha, ambos teriam procurado organizar a transferência da carga a troco de uma remuneração significativa. No entanto, a mesma testemunha mudou depois o depoimento, referindo tratar-se de “um rumor”.

Um Senador, crítico do presidente filipino e dos seus métodos, disse, na Comissão, que o seu filho tinha uma tatuagem nas costas que provava que era membro de uma máfia chinesa, cujas principais atividades giram em torno do tráfico de drogas. Paolo Duterte disse que tinha uma tatuagem, mas que “recusava responder a acusações sem fundamento”.

O presidente das Filipinas ficou conhecido em tudo o mundo pela forma como diz enfrentar os problemas que preocupam os cidadãos, referiu que se sentia “muito feliz” por “massacrar três milhões de pessoas e que “perdoaria os polícias que fosse considerados culpados”. As declarações foram feitas no quadro da sua campanha de luta contra as drogas.

Com Reuters e AFP

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