Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

António Guterres fala de "limpeza étnica" contra os rohingyas

António Guterres fala de "limpeza étnica" contra os rohingyas
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied
PUBLICIDADE

“Limpeza étnica” é assim que o secretário-geral das Nações Unidas, classifica a perseguição do regime de Myanmar aos muçulmanos rohingyas.

Desde 25 de agosto, 400 mil pessoas foram obrigadas a fugir para o Bangladesh.

António Guterre deixou um apelo ao regime birmanês:
“Apelo às autoridades de Myanmar que suspendam a ação militar, ponham fim à violência, defndam o estado de direito e reconheçam o direito de regresso de todos aqueles que tiveram que deixar o país”.

Questionado por um jornalista sobre se considera que se trata de “limpeza étnica”, a resposta não se fez esperar, sob a forma de pergunta”:

“Quando um terço da população rohingya teve que fugir do país… encontra uma expressão melhor para definir isto?”

Guterres afirmou também que condena os ataques dos grupos armados rohingyas, mas destaca as informações preocupantes sobre os ataques contra civis por parte das forças de segurança.

Os rohingyas são perseguidos até ao rio que faz fronteira com os dois países. Atrás deixam inúmeras habitações em fogo e numerosas vítimas. Segundo os números oficiais, 441 pessoas perderam a vida; fontes independentes garantem que serão muitas mais.

A prémio Nobel da Paz, conselheira de Estado e governante, de facto, da Birmânia, Aung San Suu Kyi, apontada a dedo pela comunidade internacional, já fez saber que não participará na Assembleia Geral da ONU, na próxima semana.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

"O apoio da China ao multilateralismo é essencial", afirma António Guterres na cimeira da ONU

EUA revogam vistos de altos funcionários palestinianos antes da Assembleia-Geral da ONU

ONU vota fim da sua força de manutenção da paz no Líbano após quase cinco décadas