Mulheres palestinianas e israelitas juntas pela paz

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A marcha pela paz, organizada pela "Women Wage Peace", durou duas semanas e acabou em Jerusalém.

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Milhares de mulheres israelitas e palestinianas chegaram este domingo a Jerusalém, depois de uma marcha de duas semanas pela paz, que atravessou Israel e a Cisjordânia ocupada.
O objetivo passa por exigir um acordo de paz entre israelitas e palestinianos.
Atravessando um cenário desértico até às margens do rio Jordão, cerca de 5 mil mulheres optaram pelo branco como símbolo da paz almejada.

Vivian Silver, israelita, diz porque está ali: “Temos de chegar a um acordo político, temos de mudar o paradigma que nos foi ensinado desde há 7 décadas, já, em que nos foi dito que apenas a guerra traria a paz. Já não acreditamos nisso. Provou-se não ser verdade.”

O Movimento “Women Wage Peace” ou Mulheres Fazem a Paz começou esta Marcha em setembro e nasceu depois da guerra de 50 dias em Gaza, em 2014. Mais de 2 mil palestinianos, maioritariamente civis, sucumbiram. Israel saldou as baixas em 67 soldadose 6 civis.

Huda Aburquob, diretora regional da Aliança para a Paz no Médio Oriente e palestinana a viver em Hebron, diz: “As mulheres estão a fazer-se ouvir pela primeira vez e a pedir paz porque realmente precisam dela. Precisam de paz para o futuro do seu próprio país e eu apoio-as porque acredito que têm uma voz fortíssima dentro da sociedade israelita.”

A organização tinha como objetivo acabar a manifestação frente à residência do Primeiro-Ministro israelita em Jerusalém, bem como a criação de um parlamento de mulheres palestinianas e israelitas.

A marcha foi apoiada por figuras israelitas como deputados da oposição mas também por membros da coligação de direita, tal como por escritores e artistas.

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