A milícia das Forças Democráticas da Síria prossegue as operações de desminagem em Raqqa, um dia após ter retomado o controlo de 95% do bastião do grupo Estado Islâmico.
Os milicianos árabes e curdos apoiados pelos Estados Unidos tardam ainda em declarar oficialmente a “libertação” da cidade, quando continuam à procura de combatentes islamitas nos túneis e edifícios da localidade.
Os residentes são para já aconselhados a não regressar a casa face ao risco de derrocada de edifícios e da deflagração de explosivos dissimulados pelo grupo islamita.
Uma situação que não impediu festejos de rua por parte dos milicianos.
2017
2014#YPG#ISIS#Raqqapic.twitter.com/cMQjfgJ7KV— Mustafa Abdi (@mustefaebdi) October 18, 2017
Segundo o Alto Comissaridado da ONU para os refugiados, quase 40 mil pessoas teriam abandonado Raqqa nos últimos dias, na reta final de 4 meses de ofensiva.
A milícia síria concentra-se agora naquela que se anuncia como a derradeira batalha contra o Estado Islâmico no país, na província de Deir Al-Zor, em torno da localidade de Albu Kamal, junto à fronteira com o Iraque.
Uma batalha em duas frentes, quando as milícias curdas e árabes avançam a leste e o exército sírio e os seus aliados a oeste do rio Eufrates.
Esta quarta-feira, aviões não identificados tinham bombardeado as imediações do maior campo petrolífero da Síria, em Al Omar, controlado ainda pelo grupo islamita.