O Estado Islâmico (EI) perdeu o quartel-general na Síria.
Raqqa, a cidade onde foram planeados e de onde foram comandados diversos atentados terroristas na Europa, foi conquistada pelas Forças Democráticas Sírias, ajudadas pelas milícias curdas e árabes.
Após quatro meses de uma intensa batalha, o estádio da cidade acolheu as celebrações da vitória. A porta-voz das Forças Democráticas Sírias, Jihan Ahmed, deixa uma mensagem de esperança:
“Depois de limparmos toda esta área, vamos reconstruir Raqqa de forma a que fique ainda mais bonita do que era antes. Depois de todos os sacrifícios feitos pelos mártires da liberdade, os mártires da fúria do “al-furat”, Raqqa vai ficar mais bonita porque tornámos isso possível com os nossos sacrifícios”.
A reconquista de Raqqa é um golpe profundo na Wilayat al-Furat, a Província do Eufrates, instalada entre a Síria e o Iraque pelo Estado Islâmico em 2014.
Por enquanto as forças que reconquistaram a cidade só confirmam o domínio de 90% do território, mas os combates são quase inexistentes. Apenas algumas dezenas de jihadistas permanecem ainda. A maioria entregou as armas ou recuou para áreas ainda controladas pelo EI.