ONU pede fim do bloqueio ao Iémen: fome atinge milhões de pessoas

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De  Euronews
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Um ataque com um carro armadilhado matou, esta terça-feira, seis pessoas e deixou dezenas feridas na cidade de Aden, no Iémen. O ataque, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico, tinha como alvo uma base das forças de segurança da coligação liderada pela Arábia Saudita.

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Em Sanaa, a capital do país, o aeroporto foi alvo de um ataque aéreo. Os rebeldes hutis, que controlam o setor, atribuem o ataque à coligação liderada pela Arábia Saudita e afirmam que o sistema de navegação do aeroporto ficou destruído.

O corredor aéreo é o único que permite ainda levar ajuda às populações sinistradas pelo conflito, desde que a Arábia Saudita bloqueou todos os acessos ao país.

Em Genebra, o porta-voz da agência da ONU para os Refugiados, William Spindler, refere que “com os circuitos comerciais destruídos, os preços dos bens de primeira necessidade atingem valores incomportáveis para as populações empobrecidas e em grande sofrimento”.

A ONU apela à Arábia Saudita que levante o bloqueio e afirma que se não fôr feito algo muito rapidamente milhões de pessoas vão morrer de fome. O Iémen, mergulhado num conflito há três anos, vive a pior crise humanitária do planeta.

Segundo a Organização Mundial de Saúde o conflito entre as forças governamenteia e os rebeldes hutis já matou mais de 8600 pessoas e deixou 58 mil feridas.

A guerra no Iémen trava-se entre os rebeldes hutis e as forças governamentais. Em setembro de 2014, os hutis, de confissão zaidita, de inspiração xiita assumiram o controlo de Sanaa, a capital do país.

O governo do presidente Abd Rabbo Mansour Hadi conta com o apoio de uma coligação liderada pela Arábia Saudita, mas o conflito prolonga-se há três anos, com consequências dramáticas para a população.




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