O "efeito Trump" deixa marcas na COP23

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Conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas ficou marcada por divisões e alguma apatia.

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Chega ao fim mais uma Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, desta vez em Bona, na Alemanha. Um encontro marcado pelo anúncio do abandono da parte dos Estados Unidos do Acordo de Paris, cujos termos são rejeitados pela Administração Trump.

Ainda assim, houve quem dissesse que nem tudo foram más notícias na COP23. Em entrevista à Euronews, Ann Kathrin Schneider, da organização Friends of the Earth, disse que as boas notícias se relacionavam com o facto de que “os países industrializados, se tivessem comprometido a tomar medidas antes de 2020. E também que tivessem definido recursos para ajudarem os países em desenvolvimento a limitar as alterações climáticas”.

Um compromisso que parece ser menos evidente para os mais críticos, já que o entusiamo da COP 23 não foi o mesmo registado em 2015. Uma possível consequência do chamado efeito Trump. Yannick Jadot, eurodeputado do grupo Os Verdes – Aliança Liberal, não escondeu alguma deceção:

“É claramente uma deceção,” disse Jadot à Euronews. “Há dois anos, vivemos o entusiasmo do Acordo de Paris. Toda a Comunidade Internacional parecia focada em objetivos credíveis. Para nós, para os nossos filhos e para o meio ambiente. Falou-se na limitação mais realista da subida das temperaturas em dois graus, em vez de um grau e meio. Os participantes concordaram agora em continuar com o debate, mas não assumiram compromissos relativamente à redução dos gases poluentes”, lamentou o eurodeputado.

Os países em vias de desenvolvimento esperam agora os cerca o equivalente em mais de 90 mil milhões de euros em ajudas para combater as alterações climáticas. Washington, no entanto, disse que não pretendia contribuir com quase dois mil milhões anteriormente decididos pela antiga Admninistração Obama.

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