Escola de Lesbos acolhe crianças refugiadas sem família

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De  Euronews
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Há mais de 8 mil refugiados em Lesbos, entre os quais pelo menos 350 menores longe dos familiares.

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É uma escola que abriu portas em agosto com o objetivo de dar um outro caminho às crianças refugiadas sem família na ilha grega de Lesbos. Lá fora muitos protestam contra as políticas que, dizem, tornaram este território numa prisão. Cá dentro, cerca de 150 menores, com idades entre os 12 e os 17, aprendem e reencontram alguma normalidade. Mas a experiência não decorre num só sentido.

“Estas crianças mudaram-me como pessoa. Passei a ver a vida de forma diferente. Já não dou nada como garantido. Dou valor às coisas. Pela primeira vez na minha vida, fico sempre na expetativa de voltar ao trabalho. Preciso de os ver, de estar com eles, de falar-lhes”, afirma Magdalene Veloutsou, diretora pedagógica da ONG “Iliaktida”.

Há mais de 8 mil refugiados em Lesbos, entre os quais pelo menos 350 menores longe dos familiares. As ONG providenciam alojamento, alimentação, apoio psicológico e cuidados médicos à maioria dos estudantes desta escola situada em Mitilene.

“Tal como muitos outros, vim para Lesbos trabalhar como voluntário. Quando cheguei, vi as condições em que os refugiados viviam, sem o mínimo de dignidade e humanidade. Fiquei para ajudar a mudar essa situação”, diz Andrew Foley, responsável da ONG ‘‘Together for Better Days’’.

De acordo com as autoridades locais, há cerca de 3 mil menores sozinhos na Grécia.

I just published “Shrouded in uncertainty and calling out for intervention. A story from Lesvos” https://t.co/CMAHmt26M4

— Better Days (@betterdaysngo) 4 Μαΐου 2017

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