O líder dos sociais-democratas alemães defendeu em Saarbruecken que integrar o governo permitiria ao SPD melhorar a vida dos cidadãos
Os sociais-democratas alemães aceitaram, esta sexta-feira, iniciar conversações com a chanceler Angela Merkel para um governo de coligação.
O líder do SPD Martin Schulz, que depois das eleições de setembro declarou que o partido ficaria na oposição, afirmou que esta decisão obedece ao sentido de responsabilidade para com a Alemanha e a Europa. Integrar o governo seria mais benéfico que ficar na oposição, salientou em declarações aos militantes do ramo juvenil do SPD reunidos em Saarbruecken:
“O que é mais importante? A difusão das nossas convicções ou a melhoria da vida quotidiana dos cidadãos? Estou preparado para discutir tudo consigo, incluindo isto. Conheço a sua posição e não estou muito empenhado na procura de uma grande coligação”.
Dentro do partido ouvem-se apelos a uma negociação exigente que permita implementar o programa do SPD.
Entretanto, Reiner Haseloff, governador do estado da Saxónia-Anhalt e membro do partido de Merkel, declarou que os conservadores estão abertos a analisar as propostas do SPD, mas que está fora de questão qualquer tentativa de substituição de Merkel no cargo de chanceler.