Que estratégia promete Macron para África?

Que estratégia promete Macron para África?
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente francês não escondeu ao que vem à chegada ao Burkina Faso. "É uma nova etapa na nossa relação com este continente", declarou.

PUBLICIDADE

*O mínimo que se pode dizer é que a primeira incursão de Emmanuel Macron a África era muito aguardada. Os três dias de passagem começaram pelo Burkina Faso, onde à chegada o presidente francês não escondeu ao que vem. "É uma nova etapa na nossa relação com este continente", declarou.*

Mas em que consiste precisamente esta renovada estratégia gaulesa que promete marcar a rutura com um criticado paternalismo relativamente às antigas colónias?

Parcerias e incentivos aos jovens são palavras de ordem. Pierre Jacquemot, antigo embaixador francês em vários países africanos, considera o seguinte:

*"É muito interessante porque, até agora, recorríamos aos conceitos de ajuda e de assistência técnica em relação a África. Hoje em dia, o discurso de Macron consiste em apelar aos africanos para que assumam eles próprios a responsabilidade através da criação de empresas. Ele pretende sublinhar o dinamismo que é notório em várias capitais africanas, com o surgimento de várias incubadoras, de startups." *

Outra prioridade anunciada de Macron é a luta contra os grupos jihadistas. E isso passa por convencer os parceiros europeus a apoiar financeiramente a nova coligação do G5 Sahel, que congrega o Burkina Faso, o Mali, a Mauritânia, o Níger e o Chade.

Outra frente de batalha é aquilo a que Macron já chamou de "crimes contra a Humanidade": o tráfico de migrantes que tentam alcançar a Europa, nomeadamente a partir da Líbia, sendo que muitos estão a ser vendidos como mão de obra escrava.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Comandante das Forças Armadas do Quénia morre em acidente de helicóptero

Alemanha promete milhões em ajuda ao Sudão no aniversário da guerra

Só em janeiro, Canárias receberam mais migrantes do que na primeira metade de 2023