Daphne Caruana Galizia morreu depois do carro onde seguia ter explodido
Dos dez suspeitos detidos no início desta semana, três foram acusados pela justiça de Malta por Homicídio e por posse de explosivos, e os outros sete foram libertados sob fiança.
Os acusados, George Degiorgio e Alfred Degiorgio, dois irmãos, de 55 e 53 anos e Vicent Muscat, de 55 anos, todos com antecedentes criminais, negaram as acusações em tribunal.
No início desta semana, a polícia maltesa partilhou imagens da detenção dos dez suspeitos do caso. A operação contou com a colaboração da polícia federal norte-americana (FBI), a Europol e a polícia francesa.
Daphne Caruana Galizia, estaria a investigar a rúbrica jornalística que ficou conhecida como "Papéis do Panamá" em Malta, morreu depois de uma bomba explodir o carro onde viajava, dias depois de ter denunciado estar a receber ameaças de morte.
A jornalista, de 53 anos, tinha também um blogue onde denunciava líderes políticos, incluindo o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat.
Peter Caruana Galizia, marido da vítima, esteve presente na audiência.