Ryanair rasga política laboral com 30 anos para salvar voos de Natal

Diretor executivo Michael O'Leary assinou comunicado da mudança
Diretor executivo Michael O'Leary assinou comunicado da mudança Direitos de autor REUTERS/Francois Lenoir/Arquivo
De  Francisco Marques
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A companhia áerea irlandesa de baixo custo não reconhecia sindicatos, mas decidiu mudar para tentar evitar as greves programadas inclusive em Portugal

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A Ryanair fez marcha atrás na guerra com os pilotos e esta sexta-feira anunciou o fim da política seguida pela empresa nos últimos trinta anos com o objetivo de evitar a suspensão de voos prevista com as greves anunciadas para esta quadra natalícia.

A companhia aérea irlandesa de baixo custo passa a reconhecer os representantes sindicais dos respetivos trabalhadores.

Em comunicado, a Ryanair revelou ter enviado cartas para os sindicatos de pilotos em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Irlanda pedindo-lhes para cancelarem as greves previstas.

O diretor executivo da empresa anexou uma mensagem pessoal ao comunicado da empresa salientando a importância das viagens de Natal para os clientes da empresa.

"Queremos acabar com qualquer inquietude  ou preocupação de que eles possam ser perturbados pela acçao da indústroa dos pilotos na próxima semana", escreveu Michael O'Leary.

Os pilotos e os assistentes de voo da Ryanair em Itália tinham previsto para esta sexta-feira à tarde uma greve de quatro horas, entre as 13 e as 17:00. O protesto foi desconvocado após o anúncio da empresa.

Em Portugal e na Irlanda está marcada uma greve dos pilotos da Ryanair para quarta-feira.

A **euronews **tentou contactar o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil para apurar se havia quaisquer alterações ao aviso de greve, mas até ao momento não obteve resposta.

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