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Manifestações reprimidas na RDC

Manifestações reprimidas na RDC
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De Lurdes Duro Pereira com AFP, Reuters
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Pelo menos oito pessoas morreram e 100 foram detidas durante as manifestações deste domingo para exigir que Joseph Kabila abandone o poder

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A polícia e os militares da República Democrática do Congo estão a recorrer à força para reprimir as marchas pacíficas contra o chefe de Estado. A denúncia é feita por líderes da oposição e por ativistas católicos.

Contrariando, as ordens do poder político centenas de pessoas saíram à rua, este domingo, para exigir que o Presidente abandone o poder. Pelo menos oito pessoas morreram, dezenas ficaram feridas e 100 foram detidas em diferentes pontos do país.

"Mesmo durante o mandato do Presidente Mobutu, que era um ditador, as marchas pacíficas eram autorizadas. Não compreendemos e estamos cansados de Joseph Kabila" refere Jean Chretien, um manifestante.

"Estamos fartos. Nunca tivemos paz neste país. Nada funciona. O Presidente Kabila ainda é novo e pode ir embora, fazer outra coisa ou voltar mais tarde. Penso que já fez o que tinha a fazer. Por isso, chega. Não o queremos aqui. Deve ir embora e descansar" adianta Maman Louis, uma manifestante.

O mandato do chefe de Estado expirou em dezembro de 2016. As eleições, inicialmente, prevista para 2017 foram adiadas para o próximo ano. Um interregno necessário para alterar a Constituição e permitir que Kabila se apresente a um terceiro mandato.

Em 2016, os protestos contra a chefe de Estado provocaram dezenas mortos no país onde 40 por cento da população é católica. Por estes dias, nem mesmo as igrejas escapam. Os fiéis estão a ser revistados à entrada e saída dos lugares de culto.

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