A 5 de janeiro de 1968, a eleição de Alexander Dubjek para líder do Partido Comunista checoslovaco marcava o início da Primavera de Praga. Sete meses mais tarde, os soviéticos invadem a Checoslováquia para impor o regresso à norma comunista.
Há 50 anos, a 5 de janeiro de 1968, a eleição de Alexander Dubjek para líder do Partido Comunista checoslovaco marcava o início da Primavera de Praga, um período de liberdade relativa para um país do bloco soviético.
O novo líder quer demarcar-se de Moscovo e abrir uma via para um socialismo com um rosto mais humano, que reconhece o direito a uma economia mais liberal e à liberdade de expressão.
Mas este movimento de emancipação inquieta a União Soviética e os seus aliados do pacto de Varsóvia, que receiam um efeito de contágio.
A Primavera de Praga vai terminar sete meses mais tarde, reprimida com sangue por carros de combate soviéticos que invadem a Checoslováquia para impor o regresso à norma comunista.
O processo apelidado de "normalização" traduz-se por uma grande purga.
Cinquenta anos depois, as populações das atuais Repblica Checa e Eslováquia continuam profundamente marcadas por este período na história.