O impasse político alemão

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De  Nara Madeira
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CDU e SPD podem vir a formar nova coligação mas há obstáculos a serem ultrapassados.

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É o tudo ou nada para Angela Merkel, esta quinta-feira. Trata-se do último dia de conversações antes de se decidir se se parte para novas negociações, com o SPD, de Martin Schulz, com o objetivo de formar um governo de coligação. A chanceler alemã admite que os obstáculos são muitos:

"Há grandes pedras no caminho que precisam de ser removidas. Por isso, este será um dia difícil, mas também me sinto com muita energia, porque sei que as pessoas esperam que encontremos soluções, é com esse espírito que eu e todos os representantes da CDU trabalharemos, hoje", afirmou a chanceler.

Enquanto Merkel procura ver a sua posição fortalecida, Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu, e líder do SPD, já deixou claro que a sua prioridade é manter uma Europa forte e que disso dependem as negociações:

"A condição para fazermos parte deste governo é que ele torne forte a Europa. (...) Há grandes obstáculos que precisamos afastar do caminho e isso durará, certamente, o dia todo", adiantou Schulz.

Merkel, enfraquecida por um recuo eleitoral em setembro, precisa de recuperar a "grande coligação" do passado, com o SPD, depois de falhadas outras tentativas, em novembro. Mas a formação só votará a 21 de janeiro se quer, ou não, iniciar negociações com a CDU. 

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