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Bulgária torna-se no 21.º membro da zona euro no Ano Novo

Um homem passa por um graffiti onde se lê "Não ao euro" em Sófia, Bulgária, a 2 de junho de 2025.
Um homem passa por um graffiti onde se lê "Não ao euro" em Sófia, Bulgária, a 2 de junho de 2025. Direitos de autor  Valentina Petrova/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Valentina Petrova/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Euronews
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A introdução do euro ocorre no meio de um caos político interno: o governo búlgaro demitiu-se no início deste mês.

No dia de Ano Novo, a 1 de janeiro de 2026, a Bulgária completa oficialmente a sua integração na União Europeia e adere à zona euro. O país dos Balcãs, com 6,4 milhões de habitantes, passará da sua moeda nacional, o lev búlgaro, para o euro, tornando-se no 21.º membro da zona euro.

Os apoiantes da adoção do euro consideram esta mudança como uma das maiores realizações no país desde a transição da Bulgária de uma economia de estilo soviético para um mercado livre em 1989.

"Estou claramente encantado. A Bulgária faz parte do continente europeu e é um membro de pleno direito da União Europeia; tem um lugar entre outras nações europeias desenvolvidas e democráticas. Estou convencido de que a introdução do euro contribuirá para a prosperidade a longo prazo do nosso país e será do interesse das gerações futuras", afirmou cidadão búlgaro residente em Sófia.

A introdução do euro está, contudo, ensombrada por mais um capítulo de caos político interno, com a demissão do governo búlgaro no início deste mês, na sequência de protestos anticorrupção a nível nacional, deixando o país sem um orçamento acordado para o próximo ano.

Esta situação está a dificultar as reformas estruturais e os planos de crescimento económico, bem como a absorção dos fundos comunitários de que um dos Estados-membros mais pobres da UE tanto necessita.

Os economistas acreditam que a adesão ao euro não trará mudanças significativas para a economia búlgara a curto prazo, dado que a corrupção e a falta de um Estado de direito irão atrasar o país e poderão impedi-lo de tirar pleno partido das oportunidades oferecidas pela adesão à zona euro.

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