Turquia e Rússia acusam EUA de terrorismo e conspiração

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Ancara e Moscovo consideram que pretendem desestabilizar a região e o presidente Turco ameaçou mesmo matar à nascença a força de 30 mil homens sob ordens de Washington.

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A Rússia e a Turquia reagiram duramente à constituição de uma força fronteiriça na Síria sob comando norte-americano com combatentes curdos e árabes. Num tom ameaçador, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan declarou que é o dever turco "matar à nascença o exército terrorista".

O Presidente turco afirmou que as forças armadas turcas estão prontas para lançar uma operação contra os bastiões das YPG em Afrine e Minbej, no norte da Síria.

"Os preparativos terminaram, a operação pode começar a qualquer momento", afirmou Erdogan, adiantando que "as operações (continuarão) até que não reste um único terrorista", declarou o chefe de Estado.

A coligação internacional conduzida por Washington, alegadamente levada a cabo para combater o grupo Estado Islâmico (EI), anunciou a criação de uma "Força de Segurança Fronteiriça", em parceria com combatentes curdos e árabes.

As FDS são dominadas pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), uma milícia curda considerada pela Turquia como uma extensão síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização que combate Ancara desde 1984.

Lavrov acusa EUA de quererem desintegrar a Síria

"A intenção norte-americana de criar uma força militar sob o seu comando com o pretexto de controlar a segurança das fronteiras da Síria parece ter como objetivo a desintegração territorial do país árabe, alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

"De facto, significa criar um enorme território separado nas fronteiras com a Turquia e o Iraque e a leste do rio Eufrates. A declaração sobre a forma como a zona será controlada com forças até 30000 efetivos sob ordens dos Estados Unidos, faz temer a divisão da Síria, disse Lavrov na tradicional conferência de imprensa para falar sobre os resultados do ano anterior.

(Com Lusa)

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