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Tensão sobe de tom no Quénia

Tensão sobe de tom no Quénia
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De Nara Madeira
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Jovens nas ruas de Kisumo em defesa de Odinga.

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Vários jovens protestaram, quarta-feira à noite, na cidade de Kisumo, no Quénia, contra a detenção de membros da oposição.

A tensão aumenta no país depois de Raila Odinga se ter autoproclamado "presidente do povo", à margem das autoridades mas com o apoio de muitos quenianos.

Residente em Kisumu, Peter Onyango apoia a oposição e explica que ter marcado presença também na manifestação de rua devido à detenção dos seus líderes.

"Prenderam T. J Kajwang, que participou no juramento de Raila Odinga, e Miguna, que estava lá para participar na cerimónia de Raila. Ficaremos em vigília, se for preciso, até que eles libertem os nossos líderes, caso contrário as coisas ficarão feias no país", afirmou Peter Onyango, em tom de ameaça.

Odinga prestou "juramento", mesmo não tendo vencido as eleições, que aliás um tribunal mandou repetir após o próprio candidato derrotado alegar que "hackers" entraram no sistema informático da comissão eleitoral para alterar os resultados.

O Procurador-Geral da República queniana abriu um inquérito ao mesmo tempo que três canais de televisão foram encerrados por transmitirem a "cerimónia de juramento".

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