Russos ainda confiantes no TAD para competir em Pyeongchang

A Rússia aguarda com otimismo a decisão, esta quinta-feira, da divisão "ad hoc" do Tribunal Arbitral do Desporto sobre o recurso de 32 atletas impedidos pelo Comité Olímpico Internacional de competir nos Jogos Olímpicos de PyeongChang, cuja cerimónia de abertura é sexta-feira.
Os responsáveis russos revelam-se otimistas apesar do escândalo de doping que afetou o respetivo desporto gerado por um relatório pedido pelo COI, cuja investigação se estenbdeu por alguns anos e foi até às últimas olimpíadas de inverno, em Sochi.
O caso, que implica até o governo liderado por Vladimir Putin, já afetou as olimpíadas de verão no Rio de Janeiro, em 2016, e levou agora o COI a emitir uma lista restrita de atletas russos passíveis de competir nos Jogos, mas como neutros, deixando de fora inclusive alguns campeões olímpicos.
Thomas Bach, o presidente do COI, admite que o organismo tem "bons argumentos" para essa decisão, mas optou por "não especular sobre a decisão final" do TAD porque "o processo está em curso."
A Rússia tem 169 atletas em PyeongChang com autorização para competir, mas sem bandeira. Vão apresentar-se enquanto "atletas olímpicos da Rússia", de acordo com a designação no site oficial das olimpíadas.
O secretário-geral do TAD, Matthieu Reeb, garante que se o recurso lhes for favorável, os atletas russos impedidos antes pelo COI, mas que recorreram dessa decisão - entre eles Anton Schipulin e Viktor Ahn -, ainda vão poder competir em PyeongChang. Um porta-voz do TAD, citado pela agência russa TASS, perspetivou que a decisão seja conhecida ao final do dia, véspera da abertura oficial das olimpíadas sul-coreanas.