Putin diz que "Reino Unido deve ir ao fundo" do caso Skripal

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Presidente russo comentou assim as acusações vindas do Reino Unido a propósito da tentativa de homicídio de ex-espião russo

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As autoridades russas negam qualquer responsabilidade e envolvimento no caso da tentativa de homicídio do ex-espião russo Sergei Skripal.

Na jornada desta segunda-feira Vladimir Putin esteve em Krasnodar, onde visitou um Fórum Agrícola, mas por lá os jornalistas questionaram o Presidente russo sobre outros dossiers.

"Estamos aqui para falar de agricultura. Como se pode perceber o nosso objetivo é criar melhores condições de vida para as pessoas mas está a falar-me de algumas tragédias. Primeiro o Reino Unido dever ir ao fundo das coisas e depois discutimos", respondeu Putin a um jornalista quando questionado sobre o envolvimento da Rússia no caso.

Em linha com Putin, os meios de comunicação estatais russos falam numa tentativa de manchar a imagem do país. O mesmo discurso foi reproduzido pelo deputado e ex-agente do KGB Andrey Lugovoy, acusado de ter envenenado o também antigo agente Alexander Litvinenko com polónio radioativo.

"Esta história faz parte de um grande plano para descredibilizar a Rússia. Primeiro foi Grigory Rodchenkov, depois os Jogos Olímpicos de inverno e agora Skripal. Há ainda o Campeonato do Mundo. Todas as histórias anteriores com que tentaram acusar-nos como a Crimeia e a Ucrânia estão a perder importância", disse Andrey Lugovoy.

Tal como Andrey Lugovoy, o ex-espião Dmitry Kovtun também foi acusado, pela justiça britânica, do assassinato de Litvinenko no Hotel Millenium de Londres a 1 de novembro de 2006.

Já Sergei Skripal foi processado por Moscovo em 2004 por ter colaborado com os serviços secretos britânicos. Acabou por ser libertado numa troca de espiões e instalou-se no Reino Unido.

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