Turquia, Rússia e Irão defendem conversações de Astana

Os líderes iraniano, turco e russo encontraram-se em Ancara na quarta-feira. Rohani, Erdogan e Putin querem "encontrar a paz para a Síria."
O presidente da Turquia defendeu a "estabilidade do país" e a necessidade de controlar as milícias curdas:
"A manutenção da integridade territorial síria depende na nossa capacidade de manter a distância de todas as organizações terroristas", disse Erdogan.
"É muito importante que todas as organizações terroristas que ameaçam a Síria, a Turquia e os países vizinhos e mesmo a região, sejam excluídas, sem exceções", continuou.
Putin, por seu lado, insistiu aos jornalistas na capacidade operativa do trio, à margem das Nações Unidas:
"Todos falam na necessidade de participar na ajuda humanitária. Mas poucos o fazem, com execeção da Turquia, Irão e Rússia."
"Vemos pequenas entregas das Nações Unidas, mas não chega. Todos devem unir-se aos esforços conjuntos para restaurar a economia e as infraestruturas da Síria."
Putin, Erdogan e Rohani defenderam as conversações de paz para a Síria em Astana, no Cazaquistão, um processo à margem das conversações auspiciadas plas Nações Unidas.
As conferências de Astana começaram em janeiro de 2017.