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Milhares nas ruas de Erevan em sexto dia de protestos

Milhares nas ruas de Erevan em sexto dia de protestos
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De Ami Chichakyan e António Oliveira e Silva
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Manifestantes contestam reeleição de antigo presidente, agora como primeiro-ministro.

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Milhares de pessoas voltaram a reunir-se na capital Arménia, Erevan, para protestar contra a eleição do antigo presidente, Serzh Sarkisian, como primeiro-ministro. É o sexto dia de manifestações.

A polícia avisou os manifestantes que, se tentassem entrar nos edifícios oficiais, seriam detidos. As autoridades acabaram mesmo por deter dezenas de manifestantes que tentaram bloquear as artéria centrais da cidade.

De acordo com a correspondente da Euronews na capital arménia, grande parte das manifestações concentrou-se, mais uma vez, na Praça da República, no centro da cidade.

A Euronews falou com várias pessoas durante a manifestação. Explicaram à nossa correspondente que os estudantes são parte importante do movimento, porque "sabem que é perigoso para a democracia que o primeiro-ministro permaneça no poder tanto tempo."

Houve também quem se queixasse da forma como a polícia trata os manifestantes.

Os organizadores, ligados à oposição, falam na necessidade de criar um "movimento de desobediência civil a nível nacional."

Um protesto que se quer "pacífico"

O opositor Nikol Pahinian pediu aos manifestantes para continuar com os protestos durante o seu discurso na Praça da República e disse que seria a única maneira de chegar a "uma mudança no Governo."

Pahinian apelou também a outras formas de protesto, como sit-ins em edifício públicos e departamentos de organismos do Governo em todo o país de forma a que "nem Serzh Sarkisian encontre um sítio para sentar-se."

O líder da oposição apelou, no entanto, ao caráter pacífico das manifestações.

Serzh Sarkisian foi eleito presidente da República da Arménia pela primeira vez em 2008 e foi reeleito em 2013, pelo Partido Republicano da Arménia (direita, conservador). Apesar de ter dito que não iria candidatar-se ao cargo de primeiro-ministro, caso houvesse mudanças na Constituição que o permitissem, foi reeleito este ano, para desagrado da oposição.

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