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Macron recebe prémio europeu Carlos Magno

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Direitos de autor  REUTERS/Wolfgang Rattay
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Emmanuel Macron defende multilaterismo e política de segurança comum na Europa, durante a cerimónia em que é distinguido com o prémio Carlos Magno

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A Europa deve "decidir por si própria", defendeu Emmanuel Macron, esta quinta-feira, na cerimónia em que recebeu o prémio europeu Carlos Magno, na cidade de Aachen, na Alemanha.

O mais jovem presidente de França foi galardoado pela seu compromisso com a Europa e a luta contra qualquer forma de nacionalismo.

"Não sejamos fracos nem submissos. Temos perante nós grandes ameças, grandes desiquilibrios que perturbam os nossos povos e alimentam, todos os dias, as suas preocupações. A questão que nos é colocada é: queremos sofrer? Aceitamos a regra do outro ou a da tirania? Ou, decidimos por nós próprios e optamos por uma autonomia profunda, ou seja, uma soberania europeia?", disse o presidente francês durante o seu discurso.

Macron defendeu ainda um "forte multilateralismo" internacional, frente a vários líderes e chefes de Estado europeus, incluindo o rei de Espanha, Felipe VI, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

"Também ouço aqueles e aquelas que, na Alemanha, dizem: "não cedam ao alarmismo desta França, que tão bem conhecemos. Estas pessoas não são sérias, não fizeram as reformas. A França pede-nos uma Europa que esteja ao seu lado. Quer uma Europa para ela, uma Europa que financie os seus déficits, uma Europa que lhe permita fazer as reformas que ela própria não sabe fazer. Mas, acordem. França mudou! Já não é a mesma", assegurou o chefe do Estado francês.

A chanceler alemã elogiou os esforços de Macron para reformar a França e as suas ambições de reformar a União Europeia.

O presidente de França vai, ainda, aproveitar a estadia na Alemanha para discutir com Merkel a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear do Irão.

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