Barco integrava conjunto embarcações que protestavam contra bloqueio marítimo e tinha como destino o porto cipriota de Limassol.
Embarcações palestinianas deixaram o porto da Cidade de Gaza com objetivo de chegar ao porto cipriota de Limassol.
Os tripulantes soltaram amarras com uma mensagem para Israel, num desafio ao bloqueio marítimo imposto plo Estado hebreu desde há 12 anos.
Um trajeto curto, já que o exército israelita bloqueou a passagem a pelo menos uma das embarcações, que poderia ter sido obrigada a atracar no porto de Ashdod, perto da Faixa de Gaza.
Os manifestantes pedem liberdade de circulação e de pesca para os palestinianos a viver em Gaza falam numa mensagem pacífica.
Ihab Abu Armana é estudante e participou no protesto. Explicou aos jornalistas que tinham "uma mensagem humanitária."
"O mundo deve saber que em Gaza vivem pessoas que merecem viver, jovens e velhos, doentes, pessoas com necessidades especiais, estudantes e investigagadores. Este bloqueio de 12 anos deve acabar. As pessoas merecem viver."
Kamal al-Tarazy precisa de assistência médica, impossível de obter no Território Palestiniano. Quer chegar ao velho continente para conseguir ajuda:
"Se deus quiser, se deus quiser, poderei partir para a Europa, para receber assistência médica. Pedimos à Comunidade Internacional que proteja os feridos e doentes nestes barcos."
Os Acordos de Oslo de 1993 estabelecem o direito à pesca até 20 milhas náuticas das costas palestinianas para os residentes da Faixa de Gaza.
Mas Israel não tem vindo a cumprir com o acordo na última década, já que Telavive permite apenas que os pescadores se afastem até 12 milhas náuticas.