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Crise migratória: Macron e Conte defendem reforma de políticas europeias

Crise migratória: Macron e Conte defendem reforma de políticas europeias
Direitos de autor  Ludovic Marin/Pool via Reuters
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De EFE / AFP
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Afastando as tensões da última semana, presidente francês e primeiro-ministro italiano defenderam em Paris reforma das pol´íticas migratórias europeias

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Depois da discórdia, França e Itália apostam na reaproximação na questão dos migrantes.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, defenderam uma "profunda remodelação" das relações da União Europeia com os países de partida e trânsito dos migrantes e um mecanismo coletivo de resposta europeia aos requerentes de asilo.

Conte disse estar em desacordo com as propostas de reforma em debate acerca das regras de Dublin, que impõe nomeadamente o reenvio dos migrantes para o primeiro país europeu "de entrada" no qual foi registado o pedido de asilo. O primeiro-ministro italiano afirmou que "as regras de Dublin devem mudar", frisando que a Itália está a "preparar a sua própria proposta" e defendendo que "quem põe os pés na Itália, põe os pés na Europa. É preciso consolidar o conceito de fronteira europeia".

O presidente francês, que tal como Conte concorda que atualmente os países de entrada do sul da Europa suportam um peso excessivo da pressão migratória, disse que as políticas europeias atuais não funcionam.

Macron afirmou que a França "recebeu desde o início do ano muitos pedidos de asilo [...] de pessoas que se viram recusadas de outros países [...] e, de acordo com as regras [de Dublin], uma maioria dos quais terão de ser primeiro reenviados para esses 'países Schengen de entrada' antes de ser transportados para os países de origem. Essas regras são insustentáveis".

Na conferência de imprensa no Palácio do Eliseu, ambos os líderes quiseram deixar para traz as tensões da última semana que quase levaram à anulação da visita do chefe do governo italiano a Paris, depois de Macron ter classificado de "cínica e irresponsável" a resposta italiana no caso do Aquarius, o navio com mais de 600 migrantes impedido de acostar na Itália e em Malta.

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