Autoridades turcas responsáveis pelo resgate dizem ter conseguido salvar mais de 100 pessoas.
Pelo menos 19 pessoas morreram quando uma embarcação, com 150 migrantes a bordo, ao largo costa norte da ilha de Chipre, naufragou, perto do território da República Turca do Chipre do Norte, entidade política não reconhecida internacionalmente.
As autoridades turcas, responsáveis pelo resgate, disseram à agência Reuters que procuravam ainda 25 pessoas e que mais de 100 migrantes foram recolhidos com recurso a helicópteros e a ajuda de guardas costeiros da Turquia e da entidade turco-cipriota.
A embarcação afundou-se a cerca de 30 quilómetros da costa da ilha do Mediterrâneo.
Um dos resgatados, em estado considerado grave, foi levado para o território a norte da ilha, de acordo com a guarda costeira turca. Não havia, até ao início da tatde desta quarta-feira, qualquer informação acerca dos outros resgatados.
A embarcação foi detetada por um navio cargueiro, registado no Panamá, a sul da província turca de Antalya. O navio alertou as autoridades turcas.
Em 2015, a Turquia tornou-se num importante ponto de passagem para mais de um milhão de migrantes no ponto alto da chamada crise dos migrantes e refugiados, que procuravam um refúgio dos conflitos no Médio Oriente e da pobreza de certas regiões africanas em território da União Europeia.
De acordo com as Nações Unidas, passaram pelo Mar Mediterrâneo, das costas do norte de África para países como Itália, mais de um milhão de pessoas em 2015, cerca de 360 mil em 2016, e mais de 170 mil em 2017.