Myanmar: Justiça condena jornalistas da Reuters a sete anos de prisão

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Justiça do Myanmar condena dois jornalistas da Reuters a sete anos de prisão por "violação de segredos de Estado"

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A Justiça do Myanmar, antiga Birmânia, condenou a sete anos de prisão dois jornalistas da agência Reuters, acusados de violar a chamada Lei de Segredos de Estado, quando investigavam uma matança de vários membros da minoria rohingya.

Wa Lone e Kyaw Soe Oo foram detidos no passado mês de dezembro, depois de se terem encontrado com dois polícias que, de acordo com os jornalistas, lhes entregaram documentos secretos.

Desde essa altura, permaneceram detidos sem possibilidade de fiança e compareceram dezenas de vezes em tribunal, que deu início ao processo em janeiro e formalizou a acusação no início de julho.

Os dois jornalistas da Reuters investigavam o assassinato de cerca de uma dezena de elementos da minoria rohingya, descobertos numa vala comum no estado de Rakhine. 

Por causa do massacre, sete soldados birmaneses foram condenados a 10 anos de prisão.

António Guterres, o secretário geral das Nações Unidas, pediu a libertação dos dois jornalistas, apelo feito também pela União Europeia, Estados Unidos e várias organizações internacionais.

Wa Lone, de 32 anos, começou a trabalhar para a agência Reuters em 2016, enquanto Kyaw Soe Oo, de 28, foi contratado pela agência de notícias em setembro do ano passado.

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