Cate Blanchett ao Conselho de Segurança: "Não esqueçam os Rohingya"

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Embaixadora da Boa Vontade da ONU recordou as torturas e as violações dos Rohingya às mãos do exército birmanês.

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A Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Cate Blanchett, pediu ao Conselho de Segurança da ONU para não esquecer os Rohingya. 

As declarações da atriz tiveram lugar depois da divulgação de um relatório da ONU sobre a atuação dos militares birmaneses, acusados de matanças e violações. O relatório refere atos com intenção genocida.

"Tal como vocês, também ouvi os relatos terríveis, as histórias de tortura, as mulheres brutalmente violadas, as pessoas cujos familiares foram mortos à frente deles," disse a atriz perante o Conselho de Segurança.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse, por outro lado, que uma reconciliação em Myanmar, a antiga Birmânia, implica que sejam assumidas responsabilidades.

"Não pode haver desculpas para continuar a adiar a procura por soluções dignas que permitam às pessoas voltar para onde vivem em segurança e com a dignidade aceite em termos de normas internacionais e de Direitos Humanos."

Cerca de 700 mil Rohingya deixaram Myanmar, por causa da repressão do exército birmanêsm, tendo procurado refúgio em campos no Bangladesh.

Agora, a ONU quer ver generais de topo do exército birmanês julgados no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede na cidade holandesa de Haia.

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