A Comissão Baleeira Internacional (CBI) está reunida em Florianópolis, no Brasil, para tentar um acordo entre os países que defendem a caça à baleia e os que tentam criar santuários para os cetáceos. Desde 1986 que vários países continuam a caça com base numa moratória.
A Comissão Baleeira Internacional (CBI) começou, esta segunda-feira, mais uma reunião com representantes de 80 países, onde se confrontam os defensores da flexibilização da moratória da caça às baleias e os que pretendem manter a moratória e criar santuários para os cetáceos.
Em Florianópolis, no Brasil, onde decorre o encontro, manifestaram-se dezenas de ativistas:
"As pessoas, tanto no Brasil como em vários outros países, querem ver as baleias vivas, como parte do seu património natural, e não mortas, penduradas num açougue", diz o ativista José Truda.
Os países que defendem a caça pressionam para o aumento das quotas de abate, alegando utilizar os animais para a investigação científica ou para sobrevivência de populações.
O Brasil defende, há anos, a criação de um santuário para os cetáceos no Atlântico, sem grande êxito.
A caça à baleia está proíbida desde 1986, mas países como o Japão, a Noruega e a Islândia continuam a matar os animais ao abrigo de uma moratória.