O país começou as cerimónias fúnebres das vítimas do ataque e as autoridades informaram que 22 pessoas já foram detidas.
Depois de um fim de semana tumultuoso devido ao atentado em Ahvaz, o presidente do Irão voou até Nova Iorque para reiterar o compromisso do país na luta contra o terrorismo.
Hassan Rouhani está em solo americano por causa da assembleia anual das nações Unidas, onde tomou uma posição mais política face ao ataque a uma parada militar da Guarda Revolucionária, que fez 25 mortos.
"O Irão permanece firme nas suas intenções e calorosamente cumprimenta todos os líderes defensores da paz e da tolerância. O antídoto para o racismo, a xenofobia, a violência e o ódio tem de ser encontrado no diálogo, na tolerância e na democracia", disse Rouhani na reunião anual, antes de lamentar no Twitter comentários americanos que vinculam o Irão ao próprio ataque.
Entretanto, em Ahvaz, a sul da capital Teerão, começaram a realizar-se os primeiros funerais das vítimas do ataque.
As autoridades iranianas revelaram que já foram também detidas 22 pessoas relacionadas com o atentado e que foram apreendidas armas, materiais e equipamento de comunicação.
Apesar de responsabilizar um grupo terrorista pelo ataque do passado sábado, Hassan Rouhani acusa os agressores de terem contado com a ajuda de um outro país do Golfo Pérsico aliado aos Estados Unidos da América.