Medvedev: sanções são "contraproducentes"

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De  Luis Guita
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Depois do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, dizer que a Rússia de Vladimir Putin representa uma das maiores ameaças à unidade da União Europeia, agora, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, aponta o dedo à União Europeia.

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As relações entre Rússia e Europa atravessam tempos difíceis.

Depois do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, dizer que a Rússia de Vladimir Putin representa uma das maiores ameaças à unidade da União Europeia, agora, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, aponta o dedo à Europa.

"Se olharmos para as relações atuais entre a Rússia e a UE, essas relações estão a passar por tempos difíceis. Acreditamos que este é o resultado de decisões bastante precipitadas tomadas pela própria União Europeia. E acho que os residentes da UE são os que pagam por essas decisões. Eu enfatizo, mais uma vez, nós não iniciámos as más relações," afirmou o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev.

As sanções dos Estados Unidos a bancos russos foram vistas por Medvedev como uma declaração de guerra económica. Mas será que a Rússia se vê em guerra com Washington ou com quem imponha sanções ao seu país?

"As sanções são uma ideia absolutamente contraproducente. E as sanções contra o setor bancário são, de fato, uma declaração de guerra comercial. Estas são as sanções mais difíceis. Mas, sem dúvida, seremos capazes de superar este tipo de pressão. Não temos dúvidas que a nossa economia é capaz de se adaptar a qualquer forma de pressão. A questão é: qual a necessidade disso? O que quero dizer é que isso tende a perturbar a ordem internacional, incluindo a económica," acrecentou Medvedev.

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