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Xi Jinping inaugura maior ponte marítima do mundo

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De  Euronews
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O presidente chinês inaugurou aquela que é a maior ponte marítima do mundo, numa cerimónia alheia às vozes críticas, que denunciam o reforço do poder de Pequim sobre Hong Kong e Macau, bem como os custos humano e ecológico do projeto

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Entre críticas e ceticismo, foi inaugurada esta terça-feira aquela que é a maior estrutura rodoviária marítima do mundo, que liga as regiões autónomas de Macau e Hong Kong a Zhuhai, na China continental.

O próprio presidente chinês conduziu a cerimónia, que contou com 700 convidados. Com uma extensão total de 55 quilómetros, a estrutura principal mede perto de 30 quilómetros, 23 dos quais em ponte e os outros 7 num túnel subaquático.

A chefe do governo de Hong Kong, Carrie Lam, afirmou que "em primeiro lugar, a ponte torna-se na via principal de ligação das regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong, unificando políticas, regras e as vantagens de ambas as regiões. Em segundo lugar, reduz o tempo para chegar do aeroporto de Zhuhai a Hong Kong de quatro horas para 45 minutos".

Mas quem não cumprir os requisitos para obter a autorização especial de travessia, estará limitado aos serviços de autocarro especialmente acreditados.

Com a estrutura como pano de fundo, um chinês diz que "agora, o preço da ida e volta a Hong Kong é menor do que o bilhete que antes servia apenar para a ida".

Outra diz que é um exemplo de que "a economia chinesa está cada vez mais forte, com melhores infraestruturas, o que é um motivo de orgulho".

Mas os detratores criticam a megalomania da estrutura, que consideram uma forma de Pequim de tentar reforçar o controlo sobre as regiões autónomas. Segundo meios de comunicação de Hong Kong, a construção, que custou 17 mil milhões de euros só a esta região, cobrou também a vida a perto de duas dezenas de trabalhadores.

Organizações ambientalistas consideram-na responsável pelo quase desaparecimento dos golfinhos-brancos da região, uma espécie ameaçada de extinção.

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