Foi há 20 anos que começou a construção da Estação Espacial Internacional. Hoje ela é do tamanho de um campo de futebol. Por lá já passaram astronautas como o futuro ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil
A 20 de novembro de 1998 arrancava uma grande empresa do setor aeroespacial, a construção da Estação Espacial Internacional. O primeiro módulo lançado em órbita foi o Zarya, construído na Rússia. Duas semanas depois da sua partida ele seria acoplado à "Unity", a primeira parte do complexo, pertencente aos EUA.
Nas duas décadas seguintes a construção continuou, como se de um conjunto de "Legos" se tratasse. Peça por peça, foram-se montando, no espaço, unidades construídas em vários países.
Em 2008, os componentes finais eram implementados, incluindo um gigantesco laboratório japonês que custou milhões de euros. Hoje a ISS, na sigla em inglês, tem o tamanho de um campo de futebol e está a cerca de 400 quilómetros de altitude.
Desde novembro de 2000 que a estação tem recebido, continuamente, novos habitantes. Peggy Whitson é um dos seus ocupantes icónicos. Ela passou 665 dias no espaço, mais do que qualquer outra mulher ou astronauta dos EUA, e comandou a Estação Espacial Internacional duas vezes.
Na história da ISS ficam também, e entre muitos outros, o russo, Anton Shkaplerov, o americano, Scott Tingle e o japonês Norishige Kanai por terem sido os primeiros a comer alface cultivada longe da Terra.
Astronautas e cosmonautas de 18 países já viveram nesta incubadora espacial, entre elas o brasileiro Marcos Pontes, que será o futuro ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil.
A Estação Espacial Internacional é uma plataforma científica única, que permite a investigadores de todo o mundo fazerem experiências que não poderiam ser realizadas em nenhum outro lugar. O objetivo é ampliar o conhecimento para melhorar a Humanidade.