Dakar 2019 vai ser mais curto e mais traiçoeiro

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De  Francisco Marques  com Reuters
Cartaz oficial do rali Dakar 2019
Cartaz oficial do rali Dakar 2019   -  Direitos de autor  ASO

Um só país, apenas dez etapas, cerca de cinco mil quilómetros, a maior parte percorrida em percurso de areia e dunas. A edição 2019 do Rali Dakar traz muitas novidades nos dez anos após a mudança de África para a América do Sul.

Desta vez, a prova vai decorrer apenas no Perú, onde algumas das estrelas da competição se juntaram esta semana para apresentar as novidades.

Treze vezes campão do Dakar, Stéphane Peterhansel guarda "muito boas memórias do Peru". "Atravessamos o país em 2012 e 2013. Lembro-me de ter sido sempre complicado para a navegação e é muito fácil cometer erros. Para mim, a haver apenas um país para o rali, o Peru é o melhor", afirmou o novo piloto da Mini.

Também Sebastien Loeb, o campeão dos campeões do WRC, antevê "um Dakar muito difícil".

"Mesmo sendo mais curto, com tantas dunas e areia pode tornar-se muito traiçoeiro e certamente mais dfifícil. As etapas são mais curtas, mas 350 quilómetros em desnível é mais longo do que 500 numa estrada a direito. Vai ser um rali muito duro", afirmou o piloto da PH Sport, que à quarta participação vai tentar melhor o segundo lugar de 2017 depois da desistência na última edição e do nono lugar na estreia.

O Dakar 2019 vai contar com quase 20 portugueses, entre os mais de 530 concorrentes, nos quais se incluem 17 mulheres, o maior contingente feminino em prova desde 2009.

O tiro de partida está marcado para 07 de janeiro e a consagração do campeão para 10 dias depois.

Editor de vídeo • Francisco Marques

Outras fontes • ASO, AFP