Forças Armadas alemãs admitem recrutar estrangeiros

Forças Armadas alemãs admitem recrutar estrangeiros
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De  Bruno Sousa
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Hipótese foi admitida pelo Chefe de Estado Maior das Forças Armadas alemãs

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E se as Forças Armadas da Alemanha deixassem de estar limitadas aos cidadãos germânicos? A ideia foi lançada pelo próprio Chefe de Estado Maior das Forças Armadas alemãs, Eberhard Zorn, que admitiu durante uma entrevista a possibilidade de recrutar cidadãos de outros países da União Europeia.

Desde o fim do serviço militar obrigatório, em 2011, que a Alemanha se tem vindo a debater com falta de pessoal nos vários ramos das Forças Armadas. Zorn assegura que o recrutamento externo é uma hipótese, nomeadamente no que diz respeito aos serviços médicos e aos serviços de informática.

A sugestão do líder do comando operacional das Forças Armadas alemãs vai ao encontro das conclusões de um documento estratégico publicado pelo ministério da Defesa em 2016. Apesar da abertura, a coesão militar seria garantida pela limitação dos potenciais candidatos a cidadãos fluentes em alemão que já se encontrem a viver no país.

Estima-se que existam atualmente mais de meio milhão de cidadãos de outros estados-membros da União Europeia a viver na Alemanha com idades entre os 18 e os 30.

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